Spinning: pedaladas que emagrecem
Confira os benefícios que o spinning é capaz de trazer ao corpo, entre eles voltar a entrar nas medidas da calça
Hoje em dia, a academia não restringe apenas às aulas de musculação. Muito pelo contrário! A quantidade de modalidades disponíveis aos alunos cresce cada dia mais. Mas, mesmo assim, ainda existem aquelas aulas que são as queridinhas das atletas de plantão. Uma delas é o spinning.
Dentro de uma sala, os alunos sobem na bike presa ao chão e seguem as orientações do professor sobre velocidade e posição do corpo. A grande diferença das bicicletas usadas nas aulas de spinning para aquelas que ficam nas salas de equipamentos cardiorrespiratórios é que as primeiras são bem parecidas com as bikes usadas para o ciclismo de rua.
"Já as bikes das salas de ginástica são preparadas para gerar um conforto maior, além de apresentarem um limitador de velocidade e de carga para a segurança da praticante”, explica Renato Ribeiro, educador físico da academia Bodytech.
Musculatura em movimento
E para quem busca pernas e bumbum torneados, o spinning pode ser uma boa opção. Isso porque, ao longo das aulas, são recrutados todos os membros inferiores, com ênfase no quadríceps e glúteos.
“Além disso, por conta das posições em que as alunas pedalam em pé, conseguimos atingir e estimular muito a musculatura profunda do abdômen e também os músculos paravertebrais da coluna”, acrescenta Gerson Junior, professor da Ride State.
Sem esquecer que, com a pratica constante da atividade, a pessoa não deixa somente os músculos inferiores e o abdômen fortes, mas também o coração. Assim, é possível ter maior energia e fôlego o dia inteiro. E tem mais: cada aula, que tem duração de 45 minutos a 1 hora, a aluna pode eliminar de 700 kcal a 1000 kcal. Grandes chances de emagrecimento (isso se o exercício estiver aliado a uma rotina alimentar saudável).
Spinning para todos
O melhor é que qualquer pessoa saudável pode participar da aula de spinning. A única dica de Junior é realizar exames médicos antes de começar a pedalar. “Afinal de contas, a atividade é intensa e exige bastante da parte cardiorrespiratória. Por isso, é importante conversar com um profissional da área de saúde para que ele dê o aval para seguir firme na bike”, ensina.
Mesmo sendo um exercício destinado a todos, o spinning, assim como qualquer atividade física, pode causar lesões. Principalmente se a pessoa pedalar com muita velocidade sem carga. “Portanto, é bom saber que o treino deve ser feito sempre com pelo meno um nível mínimo de peso e seguindo as orientações do professor”, aponta Ana Paula Simões, professora do Studio Velocity.
Top suado nos estúdios
Já faz algum tempo que as aulas de spinning evoluíram e ficaram ainda mais dinâmicas (sim, isso é possível). Dentro dos chamados estúdios, e com a ajuda da tecnologia, é possível apresentar treinos que simulem terrenos diferentes, por exemplo. Diversos sistemas de mensuração de dados tornam a aula ainda mais atrativa.
"Recentemente, foram incorporadas movimentações de tronco e braços, com o uso de halteres, que tornaram as aulas ainda mais dinâmicas e divertidas”, conta Gerson Junior. Mais um motivo para calçar o tênis e correr para a academia, ou estúdio, dar uma pedalada e suar o top.
Copyright foto: iStock