Secura vaginal: saiba mais sobre o tratamento e dicas de prevenção

Em geral, problema ocorre em mulheres após a menopausa, tornando a relação sexual desconfortável, dolorida e, às vezes, até impossível 

Saiba como tratar a secura vaginal tem tratamento


Com a chegada da menopausa, a mulher costuma enfrentar alguns desconfortos. Um deles é a a falta lubrificação na vagina, mais conhecida como secura vaginal. Mais seco, o local torna-se suscetível a coceira e a sensação de queimação, condições que tornam a relação sexual desconfortável, dolorida e algumas vezes até impossível. 

Causas

Mas não é só a menopausa que causa a secura vaginal. O problema pode ser causado pelo excesso de consumo de álcool, pouca ingestão de água, irregularidade do ciclo e do fluxo menstrual, estresse e o uso de medicamentos. Além disso, pode ocorrer em mulheres de qualquer idade.

Segundo Dr. Del Roy, coordenador da área de ginecologia do Hospital Sepaco, a secura ocorre com mais frequência na menopausa pois é quando há a falta de hormônios naturais, que a mulher para de produzir. Além de causar dor, pois a penetração pode chegar a ferir os tecidos da parede vaginal, e provocar sangramento, a secura vaginal também pode afetar a harmonia do casal e levar a problemas psicológicos nas mulheres, como estresse, medo, culpa e baixa libido.

Diagnóstico e tratamento

Para diagnosticar a segura vaginal, é necessário observar os sintomas através de um exame clínico. Também podem ser solicitados exames de sangue ou até mesmo o papanicolau. Já o tratamento, explica o especialista, deve ser hormonal tópico e/ou sistêmico. A aplicação local de cremes costuma ser suficiente para restaurar a normalidade da mucosa vaginal e o seu pH normal, além de conter infecções. Tratamento à base de hormônios e o uso de lubrificantes também pode ser indicados.

Confira algumas dicas para prevenir o a secura vaginal:
  • Limitar a higiene íntima a duas vezes por dia para manter o equilíbrio da flora vaginal;
  • Usar um produto que não afetará a acidez da flora vaginal durante a higiene íntima, como exemplo, um sabonete com pH neutro;
  • Não usar absorventes por muito tempo, porque sua capacidade de absorção a longo prazo pode contribuir para secar a vagina;
  • Evitar o uso de calças apertadas que podem irritar a vulva devido ao atrito. Roupas íntimas de algodão são mais indicadas;
  • Manter atividades sexuais regularmente, pois melhora a circulação sanguínea nos órgãos genitais e previne o risco de atrofia.

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