Mãe da filha adotiva de Angelina Jolie quer retomar contato com a menina

Zahara, de 12 anos, foi adotada na Etiópia em 2005 pela atriz, que hoje divide a guarda da criança com o ex-marido, Brad Pitt 

Além da batalha judicial em torno de seu divórcio de Brad Pitt, Angelina Jolie vai ter de enfrentar mais uma situação complicada na vida pessoal. Em uma entrevista publicada nesta terça-feira (17) pelo jornal britânico Daily Mail, a mãe biológica de sua filha Zahara, adotada em 2005 na Etiópia, declarou que quer retomar o contato com a menina. 

Mentewab Dawit Lebiso afirmou à publicação que está desesperada para fazer parte da vida da filha, que foi levada aos seis meses de idade para os Estados Unidos e hoje está com 12 anos. Apesar de não ter a intenção de recuperar a guarda de Zahara, a mulher disse que sonha em conhecer a menina e gostaria de ter um “contato regular” com ela. 

“Só quero que ela saiba que estou viva e que gostaria de falar com ela. Não quero a minha filha de volta. Quero apenas estar em contato com ela e ter a oportunidade de ligar para ela para conversarmos”, contou ao jornal. E continuou: “Sinto falta dela o tempo todo. Penso nela todos os dias e gostaria de ouvir sua voz ou ver seu rosto. Eu sei quando é o aniversário dela, mas fico triste porque não posso comemorar com ela”.

Mesmo lamentando a distância da filha, a mulher admitiu que a pequena teve uma melhor condição de vida ao lado da atriz e de Brad Pitt, que atualmente divide a guarda de Zahara com a ex-mulher. “Ela tem uma vida que eu nunca poderia dar a ela, mas ainda assim eu gostaria de ter algum contato. (...) Todos nós morremos em algum momento e antes de morrer eu gostaria que ela soubesse sobre mim e que tem uma família na Etiópia”, disse.

Além de Zahara, Jolie e Pitt são pais adotivos de Maddox, de 15 anos, e Pax, de 12. O ex-casal tem ainda três filhos biológicos: Shiloh, de 10 anos, e os gêmeos Knox e Vivienne, de 8. No processo de separação dos dois, a atriz conseguiu manter a custódia das seis crianças graças à um acordo temporário firmado com o ex-marido. O ator, que briga pela guarda conjunta, pode visitar os herdeiros apenas sob supervisão de um terapeuta.

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