As promessas femininas do Brasil para os Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro
Mulheres representam grande parte da esperança de medalhas para o país nas Olimpíadas de 2016
Empoderamento das mulheres. O neologismo, que se refere à força feminina e seu posicionamento representativo em diversos setores da sociedade, também encontra cada vez mais espaço nas modalidades esportivas. Nos próximos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, Rio2016, que acontece pela primeira vez no país, entre os dias 5 e 21 de agosto, não seria diferente.
Grande parte da esperança de medalhas para o Brasil está depositada em atletas mulheres. Os corpos modelados e fortalecidos de nossas atletas, verdadeiras fontes de inspiração, aliam-se à determinação em vencer. Nas quadras, no campo, nas pistas e nas águas, elas têm tudo para conquistarem os Jogos Olímpicos 2016.
Luta por pódio individual e coletivo
Um dos exemplos é Marta, cinco vezes eleita a bola de ouro pela FIFA. É sempre o primeiro nome que vem à cabeça quando se trata de atleta brasileira representativa. A jogadora é uma grande estrela do futebol mundial e vai defender mais uma vez a seleção feminina nestes Jogos Olímpicos.
Embora a chave do Brasil seja bem difícil, com China, Suécia e outras seleções fortes, a modalidade pode faturar uma medalha para o país, como ocorreu nos Jogos Olímpicos da Grécia (2004) e da China (2008), quando a medalha de prata foi conquistada pelas brasileiras.
Ainda nos esportes coletivos, a seleção feminina de voleibol continua como favorita e séria candidata ao terceiro ouro olímpico para o Brasil. A levantadora Dani Lins é aposta certa do técnico José Roberto Guimarães para o time, já convocado, mas que ainda sofrerá cortes até o início dos jogos.
No vólei de praia não é diferente. Larissa e Talita figuram como a dupla com mais chances de repetir o feito de conquistar medalhas neste esporte que já se tornou tradição de pódio para o Brasil. Nas areias escaldantes da Cidade Maravilhosa, há grande a chance de dar Brasil em primeiro lugar mais uma vez.
Campeã mundial em 2013, a equipe de handebol está ainda mais otimista com a expectativa do incentivo da torcida. Liderada pela ponta-direita Alexandra Nascimento, eleita a melhor jogadora do esporte em 2012, a seleção feminina de handebol promete esforço máximo na conquista por uma medalha para o Brasil.
As meninas estão dispostas a conquistar o feito pela primeira vez para o esporte, que é o mais popular no ensino de educação física nas escolas brasileiras. Na ginástica, a maior promessa é uma menina de 17 anos, Flavia Saraiva. Tratada como uma pequena joia desta Olimpíada, a atleta está entre as apostas de pódio.
No atletismo, Fabiana Murrer ainda é o principal nome, com chances de medalha no salto com vara. Ganhadora da medalha de bronze em Londres, Yane Marques é a promessa do pentatlo moderno. Filha de Torben Grael, Martine Grael é outra promessa brasileira, que segue os ventos do pai na nas provas de barco à vela.
Nos tatames das artes marciais, onde o Brasil sempre fez bonito em Jogos Olímpicos, o destaque é para Rafaela Silva. A carioca e militar da Marinha foi a primeira brasileira a conquistar o título mundial de judô, em 2013. Nascida e criada na comunidade da Cidade de Deus, Zona Oeste da cidade sede das Olimpíadas, ela será uma das esperanças brasileiras de medalha de ouro.
Nos esportes praticados na água os holofotes estarão voltados para Poliana Okimoto. Atual campeã mundial da maratona aquática, Poliana é promessa de brilho no mar carioca. Já nas piscinas, destaque para Etienne Medeiros, que faturou primeiro lugar dos 50m nado de costas no último mundial de natação, tornando-se a primeira mulher brasileira a conquistar uma medalha de ouro nesta competição.
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