Entenda como o índice glicêmico pode ajudar na dieta
O IG é utilizado para comparar os carboidratos em relação à capacidade de aumentar o nível de glicose no sangue

Prefira carboidratos de baixo índice glicêmico: eles são menos calóricos e têm mais fibras.
Muitas dietas indicam cortar o carboidrato do cardápio, mas especialistas já sugeriram que a técnica não é adequada, afinal, o carboidrato é responsável por fornecer a energia necessária para realizar as atividades do cotidiano. Sem eliminar o combustível indispensável para o organismo, é possível fazer escolhas mais saudáveis e conscientes consultando o índice glicêmico de cada alimento.
Popularmente conhecido como “IG”, o índice é um fator utilizado para comparar os carboidratos em relação à capacidade de aumentar o nível de glicose no sangue (glicemia).
Quando se consome carboidratos de alto índice glicêmico, o sangue recebe altas quantidade de açúcar em um pequeno intervalo de tempo. Isso promove um pico de insulina no organismo e por consequência, o apetite aumenta. Já quando se consome carboidratos de baixo IG, o sangue recebe menos açúcar no mesmo espaço de tempo, afastando esse pico de insulina e reduzindo o apetite.
IG: alto, baixo ou moderado?
De acordo com o Dr. Hugo Neves, nutrólogo e autor do blog “Sinta-se Saudável”, a classificação do índice glicêmico tem como base o valor da glicose: 100. Desta forma, alimentos com IG menor ou igual 60 são classificados como “baixos”; entre 70 e 99 são "moderados"; e acima de 100 já são considerados "altos".
Os carboidratos de baixo índice glicêmico são menos calóricos e têm mais fibras. Eles ajudam a limpar o organismo e também garantem energia. Já os carboidratos de médio e alto índice glicêmico contribuem para o aumento de peso.
A lista dos alimentos de alto índice glicêmico, ou seja aqueles que devem ser evitados, inclui açúcar, arroz branco, batata inglesa, pão branco, biscoitos, doces, chocolate, massas, suco de laranja, refrigerante, uva passa e beterraba.
Já na lista dos alimentos com baixo índice glicêmico, entram os cereais integrais (arroz, aveia, centeio, amaranto, quinoa), massas integrais, batata doce, maçã, pera, ameixa, pêssego, cenoura crua, brócolis, pepino, berinjela, espinafre, alface, tomate, repolho, frutas e oleaginosas.
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