Oscar 2017: 20 filmes pelos quais Meryl Streep concorreu a uma estatueta
Recordista na maior premiação do cinema mundial, a atriz recebeu sua vigésima indicação ao Oscar no ano que em que completa quatro décadas desde sua estreia no cinema
Mary Louise Streep, mais conhecida como Meryl Streep, é sem dúvida uma das maiores atrizes de todos os tempos. Além de ter sido homenageada na 74ª edição do Globo de Ouro pelo conjunto de sua carreira, a atriz acaba de quebrar um recorde pessoal ao receber sua vigésima indicação ao Oscar, mantendo seu posto como a artista com o maior número de indicações na história do prêmio.
Streep, que já levou três estatuetas da Academia no passado, disputa neste ano a categoria de Melhor Atriz por sua atuação no longa Florence: Quem é Essa Mulher?. Coincidência ou não, a indicação, que representa uma marca histórica em sua carreira, vem exatamente no ano em que a estrela comemora os 40 anos de sua estreia no cinema.
Para celebrar a trajetória da artista de 67 anos, a redação d’A Revista da Mulher organizou uma retrospectiva com todos os filmes pelos quais Meryl Streep concorreu ao Oscar. Antes de correr para conferir o novo trabalho nas telonas, confira os outros títulos que trazem interpretações imperdíveis da atriz.
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O Franco Atirador (1978)
Apenas dois anos depois de atuar em seu primeiro filme, Meryl Streep recebeu uma indicação ao prêmio de Melhor Atriz Coadjuvante por seu papel em O Franco Atirador (1978). Ao lado de Robert De Niro e Christopher Walken, a artista compôs um triângulo amoroso no drama que trata dos impactos da Guerra do Vietnã na vida de ex-combatentes.
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Kramer vs. Kramer (1979)
Em meio a uma sociedade ainda conservadora, Meryl encarou o papel de uma esposa que decide se separar do marido e briga na justiça pela guarda do filho, no drama Kramer vs. Kramer (1979). Dividindo cena com Dustin Hoffman, sua interpretação surpreendente lhe rendeu o primeiro Oscar de Melhor Atriz Coadjuvante, em 1980.
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A Mulher do Tenente Francês (1981)
Cada vez mais em evidência na cena hollywoodiana, Meryl Streep ganhou seu primeiro papel principal nos cinemas com o romance A Mulher do Tenente Francês, de 1981. Por conta de sua atuação, ela recebeu uma indicação ao Oscar de Melhor Atriz no ano seguinte – mas acabou perdendo o prêmio para a veterana Katharine Hepburn.
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A Escolha de Sofia (1982)
Em A Escolha de Sofia (1982), Meryl Streep conquistou o público e a crítica na pele de uma polonesa sobrevivente do Holocausto. Sua performance marcante, com direito a sotaque característico polonês, lhe rendeu a estatueta de Melhor Atriz em 1983.
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Silkwood - O Retrato de uma Coragem (1983)
Meryl encarnou um personagem da vida real pela primeira vez no filme Silkwood - O Retrato de uma Coragem. Na trama, a atriz interpretou a ativista sindical Karen Silkwood, que morreu em um suspeito acidente de carro enquanto investigava supostas irregularidades em uma fábrica de materiais nucleares. Pelo trabalho, ela recebeu uma indicação a Melhor Atriz, em 1984.
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Entre Dois Amores (1985)
Meryl Streep desbancou ninguém menos que Audrey Hepburn quando conseguiu o papel principal no romance Entre Dois Amores, de 1985. O filme, que lhe rendeu uma indicação ao Oscar de Melhor Atriz, conta a história real de uma baronesa dinamarquesa que dirigia uma plantação de café no Quênia, no início do século XX, e acaba se apaixonando por um caçador aventureiro, vivido por Robert Redfort.
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Ironweed (1987)
Em 1987, Meryl Streep co-estrelou com Jack Nicholson o drama Ironweed, dirigido pelo cineasta argentino radicado no Brasil Hector Babenco. Sua atuação na pele de uma cantora alcoólatra e decadente recebeu uma indicação ao Oscar de Melhor Atriz no ano seguinte.
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Um Grito no Escuro (1988)
Em Um Grito no Escuro, Meryl Streep interpretou o papel biográfico de Lindy Chamberlain, uma australiana julgada e condenada pelo desaparecimento da própria filha. Rodado na Austrália, o filme rendeu a Meryl diversos prêmios e uma indicação ao Oscar de Melhor Atriz.
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Lembranças de Hollywood (1990)
Ao lado de Dennis Quaid e Shirley MacLaine, Meryl encarou o papel de uma atriz viciada em drogas na adaptação para o cinema do livro Lembranças de Hollywood, escrito por Carrie Fisher. Já reconhecida no time de elite de Hollywood, ela recebeu em 1991 mais uma indicação ao Oscar de Melhor Atriz pelo trabalho.
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As Pontes de Madison (1995)
Um dos trabalhos mais marcantes de Meryl Strep, o filme As Pontes de Madison conta a história de Robert Kincaid (Clint Eastwood), um fotógrafo talentoso que se apaixona por uma fazendeira francesa chamada Francesca. Além da crítica positiva, a estrela recebeu sua oitava indicação ao Oscar de Melhor Atriz por sua atuação no longa.
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Um Amor Verdadeiro (1998)
Apesar de ter sido lançado diretamente em vídeo no Brasil, o filme Um Amor Verdadeiro rendeu mais uma indicação ao Oscar de Melhor Atriz para Meryl Streep. O drama conta a história de uma jornalista (Renée Zellweger) que é forçada a deixar sua vida de lado para cuidar de sua mãe (Streep) que está morrendo de câncer.
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Música do Coração (1999)
Em 1999, Streep interpretou uma professora de música que encontra sua realização pessoal ao ensinar violino para crianças pobres de Nova York, no drama Música do Coração. O papel lhe rendeu novamente uma indicação ao Oscar de Melhor Atriz.
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Adaptação (2002)
Fazendo um papel secundário na comédia dramática Adaptação (2002), Meryl Streep conseguiu seu quarto Globo de Ouro de atriz coadjuvante e uma nova indicação ao Oscar. Na trama, ela interpreta a jornalista Susan Orlean, autora do livro The Orchid Thief, que serviu de base para o próprio filme.
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O Diabo Veste Prada (2006)
Aclamado pela crítica e sucesso de bilheteria, o filme O Diabo Veste Prada marcou a carreira de Meryl Streep com uma mais indicação ao Oscar de Melhor Atriz. Na trama, ela teve uma atuação emblemática na pele da poderosa Miranda Priestly, editora de uma importante revista de moda que atormenta a vida de sua assistente Andy Sachs, vivida por Anne Hathaway.
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Dúvida (2008)
Emendando um trabalho no outro, Streep encarou em 2008 o papel de uma freira que descobre sinais de pedofilia praticada por um padre (Philip Seymour Hoffman) em uma escola católica, no drama Dúvida. Apesar da pouca expressividade do filme nas bilheterias, Meryl foi indicada na categoria de melhor atriz do Oscar em 2009.
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Julie & Julia (2009)
Em 2009, Meryl voltou a fazer sucesso ao interpretar a chef de cozinha Julia Child em Julie & Julia, co-estrelado por Amy Adams e Stanley Tucci. Por sua divertida atuação como protagonista do longa, a atriz recebeu sua 16ª indicação ao Oscar – que acabou ficando com Sandra Bullock.
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A Dama de Ferro (2011)
Meryl Streep recebeu o terceiro Oscar de sua carreira em 2012, ao interpretar a protagonista do filme A Dama de Ferro, cinebiografia sobre Margaret Thatcher, Primeira Ministra do Reino Unido entre os anos de 1979 e 1990.
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Álbum de Família (2013)
Dividindo cena com Julia Roberts, Streep integrou o elenco do filme Álbum de Família, em 2013. O drama, que foi baseado na peça teatral de mesmo nome, retrata as difíceis relações entre os membros de uma família que acaba se reunindo por conta da morte do patriarca. No papel da complicada Violet, a atriz recebeu uma nova indicação ao Oscar.
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Caminhos da Floresta (2014)
No filme musical Caminhos da Floresta (2014), Meryl interpreta uma bruxa feiosa que obriga um jovem casal a cumprir uma lista de missões mágicas para reverter os efeitos de uma maldição. Por conta do papel, ela concorreu pela 19ª vez ao Oscar, na categoria de Atriz Coadjuvante, e se tornou a artista com o maior número de indicações ao prêmio da Academia.
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Florence: Quem é Essa Mulher? (2016)
Batendo o próprio recorde, Meryl Streep recebeu em 2017 a vigésima indicação ao Oscar por sua atuação em Florence: Quem é Essa Mulher?. Baseado em fatos reais, o filme traz a atriz no papel de Florence Foster Jenkins, uma nova-iorquina rica que sonha em se tornar uma cantora de ópera – mesmo tendo uma voz terrível.
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