Saiba como escolher o peixe fresco para a Semana Santa
Tradição religiosa que virou hábito comum, comer peixe ou frutos do mar na Sexta-Feira Santa é uma opção leve e saudável. Veja dicas de como escolher alimentos frescos para o almoço do feriado
Uma tradição da Igreja Católica que virou hábito para muitos brasileiros, evitar o consumo de carne vermelha na Sexta-Feira Santa acabou se transformando em uma data exclusiva para a ingestão de peixes e frutos do mar. Além da simbologia, o cardápio do dia acaba sendo uma ótima oportunidade para preparar uma refeição mais leve e saborosa.
No Brasil, as opções de peixe são inúmeras e vão além do tradicional bacalhau. Alimentos frescos podem e devem ganhar espaço nas receitas. Porém é preciso prestar atenção na hora de comprar os produtos para saber se a qualidade está adequada ao consumo - já que peixes e frutos do mar são altamente perecíveis e exigem cuidados na manipulação e conservação.
Entende-se por peixe fresco aquele que saiu das águas há pouco tempo, sem ter passado pelo processo de congelamento. Mesmo em cidades ou bairros não litorâneos, é possível encontrar peixes apenas refrigerados, mas não ainda congelados. Os melhores locais para encontrar o alimento fresco são feiras-livres, peixarias, mercados de peixe ou cooperativas de pescadores.
Como avaliar a qualidade do peixe?
O primeiro aspecto a ser levado em consideração são os olhos. Peixes muito tempo fora da refrigeração costumam ficar com os olhos bem pequenos, sem brilho e até um pouco amarelados. Prefira peixes com olhos bem abertos e de coloração avermelhada.
A escama é outro bom indicador de qualidade e deve estar firme e bem colada ao corpo do animal. Não hesite em tocar no peixe e fazer uma leve pressão com o dedo para sentir a consistência. O aspecto também conta muito: uma escama brilhosa e com a cor mais acentuada é garantia de peixe recém-pescado.
A guelra também deve ser avaliada e precisa ser levantada para ver se a cor interna está avermelhada. Quando o peixe está passado, é comum que a parte interna fique escura. As espinhas também não podem estar soltando: devem estar firmes e coladas à carne do peixe.
Outra dica fundamental: cuidado ao sentir cheiro de amônia. Alguns peixeiros jogam essa substância química para conservar o pescado por mais tempo sem ter de congelar. Ou seja, pode ser um sinal de que o peixe está velho.
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