Conheça o microagulhamento, nova técnica de rejuvenescimento da pele

Saiba como o microagulhamento estimula a produção de colágeno e torna possível a regeneração cutânea

Microagulhamento forma canais na pele que vão estimular maior produção de colágeno.


Entre os mais novos métodos de tratamento para rejuvenescimento da pele o microagulhamento começa a ganhar espaço nas principais clínicas dermatológicas e de estética no país. Esta técnica consiste em produzir furos minúsculos na pele, com o objetivo de estimular os fibroblastos, as células responsáveis pela produção de colágeno.
 
Através da aplicação de um rolo com agulhas de diâmetro mais fino que um fio de cabelo, o microagulhamento faz inúmeros mínimos furinhos, permitindo à pele absorver maior quantidade dos princípios ativos de produtos cosméticos - como ácido hialurônico e vitaminas.
 
O procedimento é eficaz na prevenção e combate de rugas, flacidez, linhas e marcas de expressão na face – inclusive o chamado ‘código de barras’, as rugas verticais em cima dos lábios, que tanto incomodam as mulheres. O preço de uma sessão de tratamento custa, média, R$ 500 em clínicas nas cidades do Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília. Mas é possível que o valor baixe, dependendo do número de sessões pagas previamente. 
 
“O microagulhamento age através do aquecimento profundo da pele, regenerando-a de fora para dentro. O colágeno é remodelado e é possível recuperar o viço e a firmeza da região tratada”, explica a dermatologista Paula Bellotti.
 

Pele renovada em pouco tempo

Além do rosto, a técnica pode ser aplicada também no corpo, para tratamento de flacidez e estrias, por exemplo. O recomendado sempre é fazer uma consulta com um dermatologista antes de se submeter ao microagulhamento. Embora não haja grandes contraindicações, alguns cuidados devem ser observados antes de se aplicar a técnica.
 
É preciso fazer a assepsia com sabonete antibactericida e álcool, para evitar contaminação. A pele recebe também creme analgésico e anestésico. Segundo recomendação da Sociedade Brasileira de Cirurgia Dermatológica (SBCD), é bom lembrar que os dispositivos utilizados no microagulhamento não são reutilizáveis, nem no mesmo paciente. E nem podem ser esterilizados, uma vez que o calor destrói a ponta afiada das agulhas.
 
Quanto ao resultado, especialistas garantem já ser possível perceber uma melhora da aparência cutânea logo após a primeira sessão, mas o resultado seguro é após três meses com, no mínimo, três sessões realizadas. Uma sessão de microagulhamento leva, em média, uma hora de duração.
 
Mas a parte da abertura dos canais pelas microagulhas dura apenas vinte minutos. O restante do tempo divide-se na preparação da pele e a colocação dos cosméticos a serem absorvidos pela derme. O microagulhamento é contraindicado em casos de infecções cutâneas ou em pessoas com tendência a má-cicatrização ou formação de queloide. 
 
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