Conheça 10 inibidores de apetite naturais
Classificados como fitoterápicos, os inibidores de apetite naturais não podem ser consumidos de forma exagerada

Perder alguns quilinhos é o sonho de muitas mulheres ao redor do mundo. Afinal, estar em paz com a balança não é só uma questão de estética, mas também de saúde.
Praticar atividade física e manter uma alimentação balanceada são essenciais para alcançar o peso desejado. Muitas vezes, porém, adotar uma rotina mais saudável pode não ser suficiente. "Em alguns casos, são indicados medicamentos chamados de inibidores de apetite”, conta Lilian Kanda, endocrinologista do Hospital Santa Cruz.
Como o próprio nome já diz, esses medicamentos têm a função de diminuir sensação de fome e podem ser fitoterápicos, à base de plantas, ou alopáticos.
Indicados em casos de obesidade, os inibidores de apetite não naturais devem ser sempre tomados com acompanhamento médico, pois o uso abusivo pode causar efeitos colaterais fortíssimos, como insônia, agressividade e até depressão.
10 inibidores de apetite naturais
Para aquelas mulheres que não são obesas, mas, mesmo assim, ainda buscam eliminar os quilos a mais, os inibidores de apetite naturais têm sido uma ótima opção.
Na lista abaixo, é possível conhecer os fitoterápicos e os alimentos cujos os benefícios na luta pelo emagrecimento foram cientificamente comprovados. Veja só:
Cápsulas:
- Faseolamina. Essa substância é encontrada no feijão branco e tem o poder de reduzir a absorção de carboidratos no organismo, diminuindo o estoque de açúcar e, consequentemente, de gordura localizada.
- Caralluma fimbriata. Trata-se de um cacto comestível proveniente da Índia, que tem como função saciar a fome e reduzir a compulsão alimentar.
- Garcinia cambogia. É a casca da fruta tamarindo malabar, muito comum na Indonésia. Seu principal componente é o ácido hidroxicítrico, que atua na queima de gorduras e na redução de apetite.
- Citrus aurantium. Presente na laranja-azeda, essa substância em efeito termogênico, ou seja, acelera o metabolismo e aumenta o processo de queima de gorduras no organismo.
- Gymnema sylvestre. Essa erva de origem indiana possui elementos em sua composição que são capazes de diminuir a vontade de comer doces.
Alimentos:
- Chá verde. Em sua composição é encontrada boas quantidades de flavonóides, polifenóis, catequinas e cafeína, que ativam o metabolismo e a oxidação de gorduras.
- Erva-mate. Possui substâncias que estão associadas ao emagrecimento, como a cafeína, flavonóides, metilxantinas e saponinas, que tem efeito termogênico e auxilia na queima de gorduras.
- Café. O grão, tão conhecido (e consumido) no mundo inteiro, tem um alto efeito termogênico no organismo.
- Pimenta. Tem como principal componente ativo a capsaicina, que pode causar redução da gordura abdominal e oxidação de gorduras.
- Manga africana. É rica em fibras alimentares solúveis, que aumentam a saciedade e podem contribuir com o emagrecimento.
Vale lembrar que cada um desses elementos devem ser ingeridos em quantidades diárias específicas. Por isso, o ideal é consultar um nutricionista ou endocrinologista antes de iniciar o consumo desses fitoterápicos e alimentos.
Equilíbrio nutricional
Também é importante saber que qualquer um desses inibidores de apetite naturais só terão efeitos concretos se aliados a uma rotina de vida saudável. “Qualquer tratamento deve ser complementar às mudanças nos hábitos, com a inclusão de atividades físicas constantes e a alimentação equilibrada”, acrescenta Francisco Tostes, endocrinologista.
O uso abusivo
Mesmo considerados bem menos agressivos ao organismo, os inibidores de apetite naturais também devem ser consumidos com cautela e sem exageros. Afinal, tudo em excesso traz efeitos negativos. Com os fitoterápicos não é diferente.
O uso indiscriminado dos inibidores de apetite pode levar a problemas nos rins, no coração e até mesmo a um efeito rebote ao aumentar o apetite e, consequentemente, fazer a pessoa engordar. “Cada um dos fitoterápicos pode apresentar efeitos colaterais e estes ainda não são bem estudados. Por isso, a presença de um profissional da saúde para dar orientações é fundamental”, finaliza Lilian.
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