Estresse: conheça os sintomas e veja dicas para controlá-lo
Mal causado principalmente por mudanças de vida e excesso de tarefas diárias, o estresse pode ser controlado com medidas simples sem recorrer aos remédios
Do ponto de vista científico, estudos demonstram que o estresse por si só não pode ser considerado perigoso. Por fazer parte da vida cotidiana, inclusive dos bons momentos como casamento ou mudança de trabalho, a maior parte das vezes não há como evitá-lo. E justamente por conta disso, o segredo do bem-estar é aprender a identificar o estresse e controlá-lo.
E especialistas defendem que nem é preciso recorrer a remédios de tarja preta ou similares. “Grande parte das pessoas bem sucedidas de nosso mundo contemporâneo têm como caraterística comum o aprendizado em reagir bem aos momentos de estresse”, comenta a psicoterapeuta Helena Monteiro.
As 10 principais causas de estresse
Os primeiros estudos clínicos realizados sobre o estresse aconteceram a partir dos anos 1970. Um dos mais interessantes, e até hoje usado como referência, foi feito pelos médicos T. Holmes e R. Rahe, da Universidade de Washington, nos EUA. A pesquisa chegou à conclusão que existe uma escala de estresse de acordo com mudanças e acontecimentos que fazem parte da vida.
“Este estudo foi importante para detectar as causas de estresse e já prevenir as doenças que podem ser desencadeadas por ele. Nota-se também que a pesquisa apontou fatores positivos como possíveis causadores de estresse”, conta a psicóloga. As 10 maiores causas de estresse em escala de importância, segundo o estudo, são:
1. Morte do cônjuge;
2. Divórcio/Ruptura de um relacionamento;
3. Problemas com a Justiça;
4. Morte de parente próximo;
5. Doença (do próprio indivíduo);
6. Casamento;
7. Perda de emprego;
8. Reconciliação conjugal;
9. Reforma ou construção de casa;
10. Doença de um parente ou ente querido.
Quanto aos sintomas, os mais comuns estão ligados à mente, aos sentimentos e ao comportamento dos indivíduos submetidos ao estresse. Algumas vezes, também provoca patologias. As reações mais comuns do organismo ao estresse são:
- contração muscular;
- enxaquecas;
- problemas digestivos;
- ansiedade;
- dores nas costas;
- irritabilidade;
- distúrbios do sono.
Tratamentos alternativos para o estresse
Não existe um único ou simples método para acabar com o estresse. As alternativas para lidar com a situação variam de acordo com a personalidade e o modo de vida de cada um. Mas o certo é que o organismo precisa de um tempo para processar essas mudanças causadoras de estresse.
O recomendado, no geral, é seguir uma dieta saudável, arrumar tempo para fazer atividades físicas (mesmo meia hora três vezes por semana) e praticar técnicas de relaxamento, como meditação. Além destes procedimentos, veja algumas dicas para controlar o estresse:
- Dança. Estudos mostram que aulas de dança, ou simplesmente colocar uma música e dançar sozinho em casa, são medidas que aliviam tensões produzidas pelo estresse;
- Homeopatia. Os medicamentos homeopáticos podem ser uma boa alternativa aos remédios de tarja preta, quando o estresse gera ansiedade, fraqueza ou deixa a pessoa em estado deprimido;
- Hipnose. Recomendado para casos extremos de estresse. Deve ser feita por profissional habilitado e consiste em levar o paciente a um estado semelhante ao do sono, no qual as sugestões de mudanças nas atitudes -, feitas durante o estado subconsciente - continuarão ativas no consciente, após o fim da sessão;
- Ioga. São ensinados na ioga posturas e padrões de respiração para facilitar o relaxamento e equilibrar o corpo e espírito. Indicado para todos tipos de estresse;
- Terapia comportamental. A técnica visa a estabelecer a diferença entre se preocupar com um problema e refletir sobre a forma de resolvê-lo. É mais adequada quando o estresse é causado por situações como perda de emprego ou mudança de vida conjugal.
Copyright foto: iStock
Este documento, intitulado 'Estresse: conheça os sintomas e veja dicas para controlá-lo', está disponível sob a licença Creative Commons. Você pode copiar e/ou modificar o conteúdo desta página com base nas condições estipuladas pela licença. Não se esqueça de creditar o A revista da mulher (www.arevistadamulher.com.br) ao utilizar este artigo.