Abdominoplastia: entenda a quem é destinada esta cirurgia plástica
Cada vez mais comum no Brasil, abdominoplastia é opção para quem perdeu muito peso e tem problemas de flacidez abdominal
Terceiro tipo de cirurgia que mais cresce no Brasil, ficando atrás apenas da lipoaspiração e aumento de mamas, a abdominoplastia é procurada principalmente por pessoas que estão insatisfeitas com a flacidez na região abdominal.
De acordo com o doutor André Colaneri, cirurgião plástico especialista pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, “a abdominoplastia é a cirurgia que visa tratar a flacidez do abdômen, geralmente decorrente de gravidez ou grandes emagrecimentos”.
Os avanços tecnológicos e na própria medicina vêm ajudando a tornar o procedimento cirúrgico mais simples e eficaz, mas os princípios continuam os mesmos. “A abdominoplastia é feita através de uma grande incisão na parte de baixo do abdômen (local da cesárea). A pele é descolada até a parte de cima do abdômen, esticada para baixo e retirado o excesso de pele. Também é feita a junção da musculatura do abdômen, que geralmente é afastada depois da gravidez”, explica o especialista.
Abdominoplastia ou lipoescultura?
Apesar de muitas pessoas confundirem os procedimentos, as duas cirurgias não possuem semelhança alguma. “É tudo diferente. A lipoescultura retira apenas a gordura, não retira a pele, nem corrige a musculatura. A abdominoplastia retira a pele e corrige a musculatura, mas não retira a gordura”, ressalta André Colaneri.
Entretanto, segundo o especialista, é bastante comum a combinação entre as duas. "A lipoaspiração pode ser associada à abdominoplastia, caso além de flacidez exista também excesso de gordura”.
Riscos e cuidados
Apesar de ser uma cirurgia cada vez mais comum entre mulheres e homens que buscam melhorar suas formas e, por consequência, sua autoestima, é preciso ter cuidado com a escolha do profissional e do local onde será feito o procedimento.
“Toda cirurgia tem riscos, porém os riscos deste procedimento não são maiores que de uma cesárea. As complicações que podem existir, apesar de raras são: infecção, hematoma, necrose, trombose, cicatrizes inestéticas”, destaca André Colaneri.
É sempre muito importante lembrar que se trata de um procedimento cirúrgico complexo que deve ser feito em clínicas especializadas e conceituadas. Além disso, uma avaliação completa da saúde da paciente é necessária. Assim é possível garantir melhores resultados e diminuir os riscos.
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