Ministério confirma 2.975 casos suspeitos de microcefalia no Brasil
Os dados divulgados mostram que a malformação em bebês avançou para 19 Estados
Depois de confirmada a relação do aumento de casos de microcefalia no Brasil com o Zika vírus, o Ministério da Saúde atualizou um boletim de dados sobre a doença no país. O número de casos suspeitos chegou a 2.975 neste final de ano: destes, 40 culminaram em mortes de bebês em decorrência da malformação.
O governo reconhece que o surto de microcefalia atinge mais de 650 cidades brasileiras. E se antes os casos estavam concentrados no Nordeste, hoje, 19 Estados já confirmaram ocorrências em recém-nascidos. O Distrito Federal ainda tem casos sob investigação e que não entraram no detalhamento divulgado pelo Ministério.
Pernambuco foi o primeiro Estado a identificar o aumento da malformação, no primeiro semestre deste ano. Mas, somente meses depois, comprovou-se a relação do aumento de casos de microcefalia com a contaminação pelo Zika vírus, que também é transmitido pelo Aedes aegypti – mesmo mosquito responsável pela dengue e chikungunya. Desde então, médicos e órgãos públicos alertam as mulheres para não engravidarem no momento.
Para as mulheres que já estão grávidas, é importante redobrar os cuidados, com a realização de todos os exames pré-natal e acompanhamento com profissionais da área da saúde. Para se proteger, o primeiro passo é eliminar os possíveis focos do mosquito e evitar viajar para as áreas endêmicas neste momento. Recomenda-se o uso de repelentes (permitidos para grávidas) e priorizar o uso de calças e blusas de manga comprida para diminuir as áreas expostas do corpo.
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