Ciranda de Mãe: entrevista com Carolina Holanda

Da expectativa na gravidez aos perrengues durante a criação, ser mãe é talvez a função mais desafiadora na vida de uma mulher. Uma verdadeira profissão de vida, que se aprende na raça e é exercida em tempo integral. Não à toa quando grávidas ou mães se encontram, o assunto acaba sendo sempre o mesmo: filhos. Dos papos com as colegas de ofício, a atriz Carolina Holanda Affonseca vislumbrou um projeto para compartilhar experiências, trocar informações e dividir histórias emocionantes sobre a maternidade. Nascia o Ciranda de Mãe.

Voltado para quem é mãe ou pretende ser, o programa online estreou no dia 04 de agosto e promete 12 episódios na primeira temporada, exibidos quinzenalmente via Youtube. Neles, Carolina assume o posto de apresentadora e entrevista “mães formadoras de opinião e de diversas áreas”, entre elas as jornalistas Rosana Jatobá e Mônica Salgado, a dançarina Sheila Mello, as cantoras Wanessa Camargo, Mariana Belém, Luciana Mello e Mariana Aydar, a blogueira Dani Chevalier, a empresária Priscila Borgonovi e a atriz Maytê Piragibe.

“Eu queria mulheres de diferentes áreas que tivesse alguma ligação com a internet. Que fossem ativas na rede cada uma dentro do seu universo para que o compartilhamento de informações fosse garantido. A partir desse princípio, surgiu uma lista enorme que foi afunilando até chegarmos nas 12 mulheres fantásticas, cheias de histórias emocionantes e curiosas sobre a maternidade”, explica Carolina. Segundo ela, as entrevistas são todas realizadas nas casas das convidadas para criar um clima descontraído e intimista. 

No teaser publicado para divulgar o programa (assista abaixo), a apresentadora introduz cada entrevistada como sendo uma “super-mãe” que, para Carolina, “é aquela que se dedica, que tem seus altos e baixos, que sorri mas também chora, é aquela se vira nos 30 e erra, erra muito, mas sempre com o desejo de acertar”. Sem assumir o posto para si mesma, ela, que é mãe de João Pedro, de 2 anos, lembra que começou a se envolver no projeto quando estava entre o quarto e quinto mês de gestação de seu segundo filho, Antonio, hoje com dois meses. 

“Gravei a última entrevista com 39 semanas e 1 dia. Quatro dias depois, eu entrei em trabalho de parto e no dia seguinte o Antonio nasceu de parto normal”, conta. Satisfeita com o trabalho durante a gravidez, a apresentadora afirma que o único cuidado que precisava ter era com a alimentação. “Carregava frutas, marmita, barrinhas de cereal, um verdadeiro supermercado na minha bolsa”, brinca.

Natural de Recife, Carolina deixou um pouco de lado a carreira de modelo e atriz para se dedicar ao jornalismo e, mais recentemente, ao papel de mãe. Mesmo longe das câmeras e focada na família, a bela de 33 anos conta que não descuidou da boa forma durante as gestações para não ter de correr atrás do prejuízo depois. 

“Fiz exercícios e yoga até o último dia e me alimentei bem. Prefiro me cuidar muito e engordar pouco, porque depois eu sei que não terei tempo para me dedicar aos exercícios ou dietas, e nem é hora para pensar nisso”, afirma a apresentadora, que tem no currículo a participação em sete novelas, duas séries nacionais e um filme (Corpos Celestes, 2011).

Faltando ainda dois episódios para encerrar as gravações, ela conta que teve de aprender a dividir seu tempo entre os filhos e o Ciranda de Mãe. “Corri bastante na gravidez para curtir meu momento com a família. Agora estamos na fase de edição e, como participo de tudo, procuro tirar uma hora do dia para me dedicar ao projeto. E quem já é mãe sabe como é difícil encontrar essa horinha principalmente com dois filhos!”, relata a mãezona, garantindo que está dando conta do recado.

Entre um papo e uma mamada, Carolina acredita que a proposta do programa, de compartilhar experiências de mãe para mãe, possa ajudar outras mulheres a encararem (literalmente) as dores e as delícias da maternidade. “Nada melhor do que a gente se reconhecer nos fatos dos outros e perceber que não estamos sozinhas. Mesmo cada uma lidando de forma diferente com os acontecimentos, as experiências gerais são as mesmas. Saber que não existe certo ou errado é importante. Ser mãe é difícil e o compartilhamento de informações ajuda a sanar muita coisa”, finaliza.