Filhas de mães que trabalham fora têm carreira mais próspera

Crianças criadas por mães que investiram em uma carreira profissional tendem a tornarem-se mulheres com maior renda e homens menos machistas, aponta pesquisa da universidade de Harvard

Estudo de Harvard aponta que filhas de mães que trabalham fora serão mais bem-sucedidas quando adultas.


Uma pesquisa divulgada em maio, realizada pela universidade americana de Harvard,  revela a relação entre a carreira profissional das mães e um melhor desempenho educacional e financeiro de seus filhos no futuro. E a influência positiva é diferente entre meninos e meninas.
 
De acordo com os pesquisadores americanos, as filhas de mães que trabalham fora costumam conquistar melhores cargos e ganham em média 4% a mais que mulheres que foram criadas por donas de casa.
 
Já entre os homens, identificou-se maior disposição para ajudar nas tarefas domésticas e para passar mais horas em família, quando comparados aos adultos do sexo masculino criados por mães que não tinham uma carreira.
 
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Usando dados de 24 países, incluindo o Reino Unido e os EUA, o estudo de Harvard monstra que é infundada a culpa que muitas mulheres sentem por deixar seus filhos para trabalhar. O “working mother effect” (efeito de mães que trabalham, numa tradução literal para o português) é muito mais benéfico que prejudicial a seus filhos e filhas.

A pesquisa ainda aponta que o modelo de uma mãe com uma carreira incentiva seus filhos a respeitar mais as mulheres no mercado de trabalho e suas filhas a prosperarem profissionalmente.

Os pesquisadores responsáveis pelo estudo acreditam, portanto, que as crianças criadas por mães que trabalham fora contribuirão para a redução da diferença entre os gêneros.

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