Cronut: a nova paixão açucarada dos nova-iorquinos

Não é de hoje que Nova York dita tendências de moda e estilo de vida para outras cidades ao redor do mundo. Roupas, acessórios e comidas viram febre entre os moradores da “Big Apple” e acabam contagiando turistas e curiosos interessados nas novidades do momento. Uma das últimas manias gastronômicas que invadiu a cidade recentemente foi o chamado cronut, guloseima que mistura o tradicional croissant francês com o famoso donut americano - a popular rosquinha de massa frita guarnecida com coberturas açucaradas e recheios cremosos. 

A fama do doce explodiu em 2013, quando o chef francês Dominique Ansel lançou a receita em sua padaria instalada no Soho, bairro descolado de Manhattan. Porém, desde o início, o confeiteiro prepara apenas 200 unidades por dia, o que gerou uma verdadeira “corrida pelo ouro” na cidade. Todos os dias, filas intermináveis se formam na porta do estabelecimento e a aglomeração começa até mesmo horas antes da casa abrir (8h da manhã de segunda a sábado e 9h aos domingos). 

De acordo com o site oficial de Ansel, o processo de fabricação da delícia, que custa 5 dólares a unidade, leva três dias e é realizado em três etapas: primeiro, a massa frita é passada no açúcar; depois, recheada com o creme da vez; e, por fim, decorada com glacê. Para cada mês do ano, a padaria prepara um sabor de recheio diferente, o que facilita a escolha dos clientes que só podem comprar dois cronuts por vez.

Por incrível que pareça, a febre chegou a estimular um mercado negro do produto. Cambistas tiraram proveito da situação para vender cronuts a 100 dólares cada, além de versões genéricas do doce. Ainda que tenha sido registrado como marca exclusiva de Dominique Ansel, o quitute ganhou imitações em diversos países, como Austrália, China, Japão e França, e foi transformado em receitas caseiras para quem quiser preparar o próprio cronut. Quer tentar? Então confira a receita completa aqui e saboreie a delícia sem precisar viajar até Nova York.