10 conselhos para reduzir os inchaços abdominais
Inchaços, dores, prisão de ventre, flatulência. Estes sintomas causam desconforto? Veja 10 conselhos para reduzir a sensação de barriga estufada
Relaxamento e massagens
Aquela sensação de "estufar" no final de uma refeição ou dificuldades para pegar no sono podem ser sintomas de inchaço abdominal. A longo prazo, este desconforto físico - que parece passageiro - pode se transformar em um incômodo bem maior para o organismo, ainda mais em certas situações (no escritório, no transporte público, na academia) e quando associados à flatulência.
O problema tende a deixar qualquer um nervoso e o estresse com a situação acaba favorecendo o inchaço abdominal. Resultado: um verdadeiro ciclo vicioso. Então, para remediá-lo, relaxe!
Dica:
Alongue-se e massageie a barriga no sentido dos ponteiros do relógio para relaxar os músculos da parede abdominal e diminuir a distensão.
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Roupas confortáveis
Se a “barriguinha” dos homens não incomoda tanto, para as mulheres, uma barriga é bem menos aceita. E a primeira pessoa que a vê, é você mesma. Então, para evitar que isso se torne uma obsessão, evite usar roupas que acentuem a silhueta. Dê prioridade ao conforto. Prefira blusas, túnicas, vestidos e materiais fluidos. Assim, você vai se sentir mais à vontade e passará uma imagem de mulher segura de si.
Você sabia?
Inchar ainda mais antes e durante a menstruação é completamente normal. Isso acontece porque as variações hormonais favorecem a retenção de líquido e a liberação de prostaglandinas ao longo do ciclo menstrual, o que aumentar os gases abdominais.
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Alimentos perigosos
Eles são chamados de fermentáveis. Como o nome indica, tratam-se de alimentos que fermentam quando chegam ao intestino. São essencialmente as leguminosas (lentilha, feijão), mas também os vegetais da família das couves e repolhos (brócolis, couve-flor, couve de Bruxelas), o aipo e também a cebola.
Você sabia?
A fermentação é uma etapa da digestão. Ela acontece no intestino e tem o objetivo de destruir as fibras dos alimentos. O problema é que esse processo estimula a produção de gás intestinal, responsável pelo inchaço abdominal e às vezes pela flatulência, já que um está ligado ao outro.
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Fibras sim, mas não qualquer uma
Existem duas categorias de fibras: as solúveis e as insolúveis. Em caso de síndrome do intestino irritável, se dá preferência ao consumo de fibras solúveis, que têm a tendência de diminuir o trânsito intestinal e minimizar os desconfortos digestivos. As fibras insolúveis, por sua vez, devem ser evitadas neste caso, pois são muito irritantes para o intestino. Farelo de trigo, brócolis, ervilhas e alho-poró são exemplos de alimentos a serem evitados.
Dica:
Com a chegada do inverno, delicie-se com sopas de legumes variados. Eles favorecem o trânsito intestinal, diminuem a retenção de líquido e aceleram a saciedade. Um bom aliado para manter a linha.
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Legumes e verduras crus: com moderação
Comer um prato de salada crua no almoço para manter a forma pode não ser tão positivo para o funcionamento do intestino. O consumo em excesso de vegetais crus é capaz de irritar seus intestinos e causar inchaço abdominal, além de outros problemas digestivos. Por incrível que pareça, os legumes crus fermentam quando chegam ao intestino e, quando se fala em fermentação, fala-se em digestão lenta e liberação de gases, portanto, inchaço abdominal.
Dica:
Prefira legumes macios e cozidos. Para os intestinos frágeis, é melhor retirar as sementes e a casca dos legumes e prepará-los na forma de purês.
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Coma lentamente
Não, não é crença popular. Para limitar o inchaço abdominal e facilitar a digestão, é preciso investir um certo tempo para mastigar bem os alimentos. Nada de discussões acaloradas durante as refeições. Concentre-se na sua refeição para triturar bem os alimentos. E para não comprimir o estômago, é melhor sentar-se confortavelmente e manter-se com a postura bem ereta.
Dica:
Para não correr o risco de engolir ar (e porque não é educado), não se esqueça de fechar a boca ao comer!
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Evite bebidas gaseificadas
Os refrigerantes e as bebidas gaseificadas (alcoólicas ou não) contém bolhas, portanto, ar. Logos, elas podem ser uma fonte de gases intestinais, principalmente quando consumidas junto às refeições. Dê preferência para água e chás leves para limitar os problemas digestivos. O chá verde é particularmente recomendado, pois não é fermentado. Além disso, existem misturas de chás próprias para auxiliar a digestão.
Dica:
Cuidado especialmente com a cerveja, pois a presença de leveduras aumenta mais ainda a fermentação intestinal.
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Pratique uma atividade física
Mais uma boa razão para praticar esportes. A prática de uma atividade física, principalmente aquela feita em pé, favorece o trânsito intestinal dos gases. Uma pequena caminhada depois de uma refeição farta tem seus benefícios.
Você sabia?
A causa dos inchaços abdominais é complexa e muitos fatores podem estar envolvidos. Constata-se, no entanto, que até 80% das pessoas constipadas sofrem também de inchaço abdominal.
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Pegue leve com as frutas
Os açúcares, e particularmente a frutose (o açúcar das frutas), estão implicados na geração de inchaços abdominais. Assim como para os legumes, é melhor degustar as frutas cozidas ou em suco, assim elas serão mais facilmente digeridas.
Dica:
Evite também o sorbitol, substância usada como adoçante principalmente em chicletes. Em altas doses, é um poderoso laxante responsável por inchaços abdominais. Além disso, ao mascar o chiclete, você engole ar, o que pode causar ainda mais inchaços.
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Consulte um especialista
Embora os inchaços abdominais sejam problemas digestivos frequentes, somente uma pessoa em cada dez procura tratamento, de acordo com uma pesquisa recente. Não hesite em falar com seu médico sobre problemas digestivos persistentes (inchaço abdominal, dores de barriga, diarreias).
Pode ser que você esteja sofrendo de síndrome do intestino irritável. Um especialista (clínico geral, gastro-enterologista ou nutricionista) poderá prescrever um regime de moderação intestinal, a fim de dar um descanso para seu organismo.
Trata-se de limitar a ingestão de fibras insolúveis e os produtos lácteos (no caso de intolerância à lactose), de comer compotas e purês no lugar de legumes e frutas crus, de dar preferência ao arroz e às massas integrais e de escolher carnes magras para reduzir o consumo de gorduras, que são indigestas. Em seguida a essa fase de repouso, que não deve durar muito para evitar carências de nutrientes, aos poucos são reintroduzidos os legumes e as frutas.
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