Saiba tudo sobre a osteopatia
No Brasil, a osteopatia desembarcou apenas em 1989. Hoje, há cerca de 1.000 especialistas na técnica, número considerado baixo. Apesar de ser vista como uma prática da medicina alternativa, a osteopatia é reconhecida pelo Conselho Federal de Fisioterapia e Terapia Ocupacional (Coffito) e só pode ser exercida por fisioterapeutas formados e com cinco anos de pós-graduação específica na técnica.
O que é a osteopatia?
A osteopatia é uma medicina complementar que recorre às manipulações manuais para tratar de algumas patologias. Para os osteopatas, a estrutura do corpo e suas funções são interdependentes. Todas as partes do corpo são ligadas umas às outras através dos tecidos. Sendo assim, se um órgão perde a sua mobilidade, isso pode acarretar consequências nos outros, e os sintomas aparecem.
É, portanto, graças às manipulações que estes especialistas acreditam poder restabelecer o equilíbrio do corpo.
Embora vários estudos sobre o assunto tenham surgido, nenhum deles mostrou claramente qual a eficácia do método, e os resultados têm se mostrado às vezes contraditórios.
Um pouco de história
Andrew Taylor é o pai da osteopatia desde 1874. Para desenvolver seu método, ele se baseou em práticas da medicina grega e egípcia. Ele rompeu com o modelo de pensamento da época, ao considerar o bom funcionamento do corpo como um equilíbrio entre as funções e as estruturas. Ele então estabeleceu o seguinte postulado: “a estrutura governa a função”.
Nos anos de 1920 a osteopatia foi introduzida na Europa.
A osteopatia, para que doenças?
A osteopatia está voltada essencialmente às patologias funcionais. Ela é indicada em três grandes campos:
- o campo das vísceras;
- o campo parietal (entorses, ciática, artroses) ;
- o campo craniano (otites, vertigens, insônias).
Ela tanto pode ser empregada em tratamentos curativos quanto preventivos. Em contrapartida, não é indicada para curar patologias de origem estritamente orgânica.
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